Final do ano, estresse e ansiedade

Data

5 de dezembro de 2022

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estresse e a ansiedade atingem muitas pessoas no final do ano por diversos motivos. O período do ano que pode ser uma referência aos momentos de extroversão e de alegria devido às confraternizações, festas e férias, para muitas pessoas tem efeito contrário. É nesse período em que se sentem mais cansadas, ansiosas e estressadas.

 

Para esse paradoxo, podemos o pensar do ponto de vida cultural e comportamental: o final do ano é um período de avaliações, que revemos tudo que foi feito ou não ao longo do ano. Entretanto, vivemos um momento de “exigência” da felicidade maior que nos últimos tempos. Espera-se que ao chegar ao final do ano tenha: emagrecido, aprendido outra língua, feito atividade física pelo menos 3 vezes na semana, sido reconhecido no trabalho e, ainda, desenvolvido novas habilidades comportamentais. Ao olharmos o nosso ano, possivelmente, percebemos que algo ficou para trás, não deu tempo ou não saiu da forma como gostaríamos. 

 

Elaboramos um “gabarito” metal para nos direcionar na vida ao longo do ano com as respostas certas, os padrões a serem seguidos e objetivos a serem conquistados. Na maioria das vezes, idealizado e cheio de expectativas. Ao final do ano, percebemos, que ele não será cumprido por completo e com perfeição, gerando uma ansiedade por realizar, e, também, frustração e culpa pelo que não foi cumprido. Como lidar com essas expectativas do que nos propusemos a fazer e frustações do que não foi realizado?

 

Importante observar que há uma discrepância entre o que é proposto (expectativa) e o realizado, seja no nível de exigência, mas, também, no tamanho da lista que foi proposta. Será que, de fato, todos os objetivos que traçados fazem sentido e estão alinhados com a pessoa que você é? Olhar para si com amorosidade e respeito, refletindo sobre o que, ainda, é possível ser realizado e, principalmente, o que faz sentido para você nesse momento.

 

Reconhecer suas habilidades e limites, revendo esse “gabarito” é um grande passo para conviver com sua ansiedade. Aprender a medir o que você dá conta de fazer para que a lista de tarefas não se torne um gatilho de estresse e uma aposta contra o relógio. Acolher o sentimento de ansiedade permite que você recupere o fôlego, a paciência e a paz de espírito. Se achar necessário, procure ajuda profissional para te ajudar nesse processo. 

 

Se cuide e bom final de ano!

 

Jéssica Santos