Você já deve ter ouviu falar que a ansiedade é a tensão entre o “agora” e o “depois”, sendo a antecipação do futuro incerto. Entretanto, as mentes ansiosas se mantem no passado, buscam suas memorias e despertam o estado ansioso no presente de cada pessoa.
A ansiedade é um sentimento de medo e apreensão, caracterizado por uma tensão de antecipação de um potencial perigo. Por si só, não é um problema para a sua saúde mental, pois se trata de uma reação natural do nosso corpo. Ela, em seu estado saudável, é uma reação de curta duração e limitada a um contexto em que o indivíduo se mantem ativamente vigilante, importante para nossa sobrevivência.
Entretanto, a ansiedade se torna disfuncional quando está desregulada, causando sensações desagradáveis de ameaça e hiper-reatividade a “suposto” risco futuro. Nesse estado, a pessoa fica à mercê de uma preocupação excessiva de que algo saia de seu controle ou algo ruim possa acontecer. Muitas vezes essa ansiedade se agiganta e paralisa a pessoa.
Você ou aquele amigo já passou por esse estado psíquico de tensão e sensação de algo ruim poderá acontecer que aparecem somados à dificuldade de concentração, desregulação do sono (como insônia ou acordar com frequência) e alteração de humor (como irritabilidade). Além das somatizações, como: dor ou aperto no peito, coração acelerado, respiração rápida ou falta de ar, tensão muscular, náusea ou dor de estômago, problemas gastrointestinais, boca seca, fraqueza ou fadiga e aumento do suor. Todos são sintomas da ansiedade.
Para acalmar esses sintomas temos algumas estratégias como: técnicas de respiração, meditação, atividade física, alongamento, alimentação equilibrada, ingestão de líquidos (como água e chás, evitando cafeína em excesso), tratamento farmacológico (de acordo com a necessidade e percepção de um psiquiatra) e uma rotina menos acelerada, buscando momentos de pausas ou relaxamento.
Mas não podemos deixar de olhar o que há por trás dos sintomas da ansiedade. É necessário compreendermos porquê agimos e sentimos determinadas emoções, respeitando a singularidade e história de vida de cada pessoa.
Precisa-se: nomear o que se sente, identificar as emoções e vulnerabilidades que se tenta controlar e, assim, deixar a preocupação sair do jeito possível. Ao colocar o pensamento para fora e identificar a emoção que ele carrega, pode-se dimensionar essa “preocupação” e talvez identificá-la como algo possível de se lidar. Possibilidade de se conviver com a ansiedade.
Se você precisa de ajuda profissional para tratar da sua ansiedade, entre em contato para receber apoio em seu tratamento.
Jéssica Santos