SEGUNDA-FEIRA:
- Fazer atividade física;
- Lavar a louça;
- Preparar o material da reunião;
- Ler e responder os e-mails;
- Fazer compras no mercado;
- Levar “Pedrinho” ao inglês;
- Cancelar cartão de crédito;
- Meditar;
- Responder mensagem da “Maria”.
Uma infinidade de atividades e obrigações no nosso dia que nos deixa de “cabeça cheia” e ainda tentamos desfrutar de momentos que nos tragam satisfação, como: uma xícara de café no meio da tarde, contemplar uma música no percurso ao trabalho, deitar no sofá e relaxar. Isso tudo para que ao final do dia, tenhamos orgulho pelo dia vivido!?
Estamos cansados e ansiosos frente à lista de “obrigações” que estabelecemos em nossas rotinas. O mapa da saúde mental no Brasil aponta crescimento no número de pessoas que sofrem com ansiedade, estresse e depressão, entre outros transtornos. Muitas vezes, estar no momento presente é estar ansioso.
Os acontecimentos em diversos setores de nossas vidas validam a presença desse sentimento. Entretanto, apesar do transtorno ser incômodo, é também um convite para olhar para além da ansiedade.
Usufruir de recursos fornecidos pelo autoconhecimento, para compreender o que te causa desconforto e quais seus limites, é fundamental. Mas para conhecer esses limites é preciso pausar e conseguir se ouvir.
Construímos um estilo de vida e rotina baseado no ponteiro do relógio, que cronometra cada instante do dia, porém não considera a individualidade de cada um. Há a necessidade de nos adequarmos para determinadas atividades, mas será que para todas? Como você tem lidado com seu tempo e suas necessidades?
Ter um tempo íntimo para compreender suas necessidades e limites pode ser um caminho para sua saúde metal. O desafio é saber equilibrar as necessidades externas e internas da nossa rotina.